Salsicha pasqualora partinicese, pasqualora partinicese Sasizza
descrição

Salsicha pasqualora partinicese, pasqualora partinicese Sasizza

Produto incluído na lista nacional de produtos agroalimentares tradicionais (PAT)

Tipo de PAT: Carne fresca (e miudezas) e sua preparação

 

Ficha técnica do produto agroalimentar tradicional (PAT)

Território interessado na produção: Município de Partinico (PA).

Breve descrição do produto: Salsicha picada de porco (60%) e ovelha (40%), pimenta, sal marinho, sementes de funcho selvagem, vinho branco catarratto, eventualmente envelhecido, a mistura é recheada em tripa de porco; a salsicha é dividida em porções (caddozzi) com barbante.

Descrição dos métodos de processamento e maturação: A carne pode ser picada finamente com uma ponta de faca ou picada com um moedor de carne elétrico ou mecânico, depois misturada à mão com sal marinho, pimenta preta, sementes de funcho selvagem, algumas gotas de vinho branco catarratto e alguns gramas de pimenta vermelha. A mistura é recheada em tripas de porco, formando cordões de linguiça de até dois metros de comprimento que são divididos em porções (caddozzi) com barbante.

Pode ser consumido fresco, cozinhando-o na grelha ou colocando-o no meio de cinzas quentes, envolvendo-o primeiro em papel alumínio ou papel encerado. Também pode ser consumido seco após 15 a 20 dias de cura.

Materiais e equipamentos específicos usados ​​para preparação e condicionamento: Faca ou picadora de carne elétrica ou mecânica com prato > 8 furos, tripa de porco com diâmetro > 32 mm e barbante.

Descrição das salas de processamento, armazenamento e maturação: O processamento ocorre em talhos e a maturação em locais frescos e ventilados, como açougues traseiros, adegas e porões de residências particulares.

Elementos que comprovam que as metodologias têm sido praticadas de forma homogênea e de segunda forma

regras tradicionais por um período não inferior a 25 anos: Como conta Virgil em Georgiche, a salsicha era a única maneira de conservar a carne até dois meses após o abate.

A linguiça pasqualora partinicese é a atestação de uma tradição gastronómica do Partinico ligada a formas arcaicas de barganha que ocorriam entre os dois componentes do mundo agrícola e pastoril: os Burgisi permitiam ao pastor pastar as suas ovelhas nas suas terras e recebiam em troca alguns cordeiros, que foram criados até a Páscoa seguinte, quando foram abatidos.

Como o consumo da Páscoa não era suficiente para escoar a quantidade de carne obtida no abate, era necessário conservá-la para consumi-la posteriormente, transformando-a em linguiça ou salamela, mas a gordura de ovelha daria à linguiça sabor e cheiro desagradáveis.

Os Burgisi trocavam assim a parte de açougueiro da carne de cordeiro por carne de porco, que, misturada com carne magra de cordeiro, lhes permitia obter uma salsicha que podia durar algumas semanas além do período da Páscoa.

Esta tradição ficou bem gravada na memória de muitos com mais de oitenta anos que a transmitiram até hoje.

Cartões de identificação de fonte: região da Sicília 

Inserção do cartão: Ignazio Caloggero

Contribuições de informação: Web, Região da Sicília

Foto: web

Nota: O preenchimento das fichas da base de dados do Patrimônio ocorre em fases incrementais: catalogação, georreferenciamento, inserção de informações e imagens. O bem cultural em questão foi catalogado e as primeiras informações foram inseridas. A fim de enriquecer o conteúdo informativo, outras contribuições são bem-vindas, se desejar, pode contribuir através de nossa área "Suas contribuições"

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